segunda-feira, 21 de julho de 2014

Linux Parte 6


 E aí meu povo, nessa sexta parte falaremos sobre a distribuição do GNU/Linux, e assim dando entrada nas interfaces gráficas que é muito interessante saber sobre elas.

Distribuição Linux:


Distribuição Linux é um sistema operacional Unix-like incluindo o kernel Linux e outros softwares de aplicação, formando um conjunto. Distribuições (ou "distros") mantidas por organizações comerciais, como a Red Hat, Ubuntu, SUSE e Mandriva, bem como projetos comunitários como Debian e Gentoo montam e testam seus conjuntos de software antes de disponibilizá-los ao público.


Como o Linux e a maior parte dos softwares incluídos em distribuições são livres, qualquer organização ou indivíduo suficientemente motivado podem criar e disponibilizar (comercialmente ou não) a sua própria distribuição. Isso faz com que hoje haja registro de mais de 300 distribuições ativamente mantidas, embora menos de 20 delas sejam largamente conhecidas.

Algumas distribuições populares oferecem (como opção ou como seu único modo de operação) a possibilidade de execução em modo Live CD, que permite o uso integral do Linux sem instalação ou alteração dos dados armazenados no disco rígido do computador: o sistema roda integralmente a partir de um CD-ROM desde o momento em que o computador é ligado. Exemplos de Live CDs bastante conhecidos são o alemão Knoppix e o brasileiro Kurumin.


Interfaces Gráficas:


Todo programa que permite ao usuário visualizar elementos como: botões, menus, janelas, etc, pode ser denominado Interface Gráfica ou gerenciador de janelas. Este tipo de programa é responsável por controlar a apresentação das janelas, isto é, as cores, formas e funcionalidades.

Todas as vezes que um usuário solicita a execução de um programa gráfico, ele é desenhado por um programa servidor de janelas, também conhecido como Servidor X. Ele contém todas as especificações de como as mesmas serão criadas e manipuladas. O servidor X possui ainda ferramentas que possibilitam a configuração dos principais elementos de hardware relativos a apresentação gráfica dos programas tais como: configurações da placa de vídeo, as configurações do monitor de vídeo (cores, resolução, frequência) e do mouse.


Sendo assim tem-se que enquanto o servidor X possibilita o uso dos elementos de hardware do microcomputador, o gerenciador de janelas é quem permite ao usuário configurar itens como o papel de parede, a apresentação das janelas, a criação de ícones, etc.


Para que a execução dos programas no Linux ficasse mais interativa e confortável, surgiram diversas interfaces gráficas que se diferenciam basicamente pela:

  • Beleza;

  • Recursos;

  • Facilidade de uso (interatividade);

  • Performance.

Praticamente todas as distribuições de Linux adotam uma interface gráfica como padrão, porém todas permitem que o usuário instale e use a interface gráfica de sua preferência. O sistema pode até conter mais de uma interface, que podem até mesmo serem executadas simultaneamente pelo mesmo usuário, ou por usuários diferentes, bastando apenas que cada uma delas seja executada em uma saída diferente (display) do servidor X.


Exemplos de Interfaces Gráficas:


KDE – K Desktop Enviroment: É a interface gráfica com maior número de recursos gráficos, combinando facilidade de uso e as funcionalidades avançadas que existem no Linux. Ela vem acompanhada de várias aplicações, inclusive uma suíte de ferramentas para escritório própria, o Koffice.


GNOME – GNU Network Object Model Enviroment: Interface oficial do projeto GNU, é desenvolvida com suporte para diversos idiomas. De fácil uso e com grande número de aplicações que são usadas no dia-dia como: o processador de textos Abiword, a planilha eletrônica Gnumeric, etc.


XFCE: Ambiente gráfico desenvolvido para consumir pouca memória, e prover recursos mais utilizados. De rápido carregamento, aparência agradável e facilidade de uso mediana. Possui diversos componentes que podem ser instalados separadamente para que a interface seja personalizada conforme o gosto ou necessidade do usuário. 

Existem diversas outras interfaces gráficas que atendem aos mais variados gostos. Porém é relevante ressaltar que quanto mais recursos uma interface tiver, maior será a necessídade de um microcomputador potente. Esta observação é muito importante pois é comum ouvir equívocos do tipo “linux é muito lento”, quando na verdade a interface gráfica que foi escolhida não é a mais adequada para o hardware que está sendo usado.

E assim termina a sexta parte, até logo mais.

Fonte:
CAMPOS, Augusto. O que é uma distribuição Linux. Disponível em <http://br-linux.org/2008/01/faq-distribuicao.html>
Josué da Silva Soares. Noções basicas Linux para Desktop
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2 comentários:

  1. Postagem impecável, ótima fonte. Se cabe uma sugestão, um vídeo do funcionamento do sistema seria excelente e bem esclarecedor.

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    1. Obrigado João Paulo pelo comentário, para a próxima postagem estava pensando em utilizar de vídeos também para exemplificar melhor alguns assuntos.

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